Dica da Nutri: Vanessa Gama
Você já ouviu falar no jejum intermitente? Esta estratégia alimentar envolve vários períodos de jejum prolongado e costuma despertar a curiosidade de quem busca por emagrecimento, detox e hábitos mais saudáveis. Mas, apesar dos benefícios, há certos cuidados que devem ser tomados que vão desde a restrição de quem pode realizá-lo a orientações de como quebrar o jejum e a alimentação adequada durante o processo. Continue lendo para saber mais e entender as principais orientações sobre o jejum intermitente para iniciantes.
Jejum intermitente emagrece
O jejum intermitente é apontado pelos médicos como uma das melhores formas de emagrecimento saudável. A estratégia leva a alterações hormonais, como aumento do GH e testosterona, fazendo com que o corpo priorize funções fisiológicas normais, gerando resultados além do emagrecimento, como o aumento da energia e da capacidade intelectual.
O principal benefício do jejum
Conversamos com a Nutricionista especializada em Emagrecimento baseado em Nutrição Genética e Comportamental, Drª Vanessa Gama, sobre o assunto. Para ela, qualquer jejum tem o objetivo de produzir corpos cetônicos para serem utilizados pelo organismo como fontes de energia e há também a possibilidade da reprogramação genética quando fazemos o jejum.
“Costumo dizer que o jejum tem como finalidade o ‘restart’ do nosso organismo, um reequilíbrio de funções. Portanto, podemos sim dizer que seu benefício é organizar seu corpo geneticamente e metabolicamente para que determinadas funções e atividades aconteçam da melhor forma possível.”
Outros exemplos de usos da estratégia estão no controle de doenças auto-imune e na diminuição de substâncias inflamatórias no organismo, como é o caso da obesidade que, para Drª Vanessa Gama, trata-se de um estado de alta resposta inflamatória, assim como diversas outras patologias. E complementa:
“É possível, por exemplo, com o jejum, maior oxidação de gordura, diminuição de LDL colesterol, redução dos níveis de insulina, etc”.
Quem pode fazer jejum intermitente
O jejum intermitente é recomendado não apenas para quem quer emagrecer ou para tratamentos de patologias, como também para quem busca ter uma vida mais saudável através da alimentação. O principal cuidado a ser tomado é do praticante ser acompanhado por um profissional, pois existem alguns fatores genéticos que só podem ser determinados por exames e que podem influenciar na maneira como o jejum deverá ser conduzido.
A Drª Vanessa Gama considera fundamental a investigação do gene “CLOCK”, que existe em todas as pessoas e regula o relógio biológico.
“Pessoas que tenham alterações genéticas nesse gene devem adotar estratégias em seu dia que regulem esse relógio biológico e, o jejum para essas pessoas não é que não possa ser feito, mas precisa ser seguido com determinadas particularidades.”
Quando apontada a alteração neste gene, uma das recomendações que faz é a troca da ordem de horário do jejum.
“Pessoas assim devem não eliminar a primeira refeição do dia, mas a última, pois o café da manhã nesses casos é essencial para melhor sincronização desse relógio.”
Para quem é contraindicado
A nutricionista desaconselha totalmente o jejum intermitente para crianças, gestantes e mulheres que desejam engravidar, e faz um alerta sobre os riscos da realização do jejum sem acompanhamento profissional, especialmente em quadros patológicos, como: doenças respiratórias; pressão baixa; diabetes; obesidade; dislipidemias; hipoglicemia ou hiperglicemia; e outras síndromes metabólicas.
Pode fazer jejum intermitente todos os dias?
“Jejum não precisa e nem deve ser feito diariamente!”, alerta a Drª Vanessa. Segundo a nutricionista, a frequência e tempo devem ser determinados com a orientação de um profissional.
“De modo geral, para que benefícios possam ser experimentados, 1 a 2 vezes na semana é mais do que suficiente.”
Ela esclarece que não existem malefícios para a prática diária, no entanto, o corpo pode se adaptar e fazer com que o jejum não gere tantos benefícios com o passar do tempo.
Desafios do jejum intermitente
Um dos maiores desafios a serem vencidos é em relação à resistência da população a mudanças e crenças limitantes sobre o estado de jejum ser prejudicial à saúde. Vencidos estes desafios, há outros que devem ser encarados no decorrer do jejum, como fome, irritabilidade e falta de concentração, que são muito comuns no início da prática.
Primeiros passos
Para fazer jejum intermitente, é necessário permanecer por longos períodos sem o consumo de macronutrientes, como carboidratos, proteínas e gorduras. Para iniciantes, a adoção do jejum intermitente deve ser de maneira gradual, aumentando periodicamente o período de janela não alimentada até chegar a um objetivo de 16 a 18 horas.
Tipos de jejum
O PEBMED, portal que publica conteúdos de saúde e bem estar desenvolvidos por médicos, orienta na imagem abaixo sobre os tipos de jejum que podem ser realizados de forma intermitente.
O que comer no jejum intermitente
Antes de iniciar
É importante que a última refeição antes do jejum seja cetôgenica ou low carb para que os níveis de insulina baixem e deixem o organismo mais preparado para a queima de gordura e outros benefícios.
Durante o jejum
Apesar da restrição, há alguns alimentos que podem ser consumidos no período de jejum, como:
- Café preto puro: você pode incluir canela, noz moscada e outras especiarias para sofisticar o sabor;
- Chás puros: além de excelentes diuréticos, os chás são melhor apreciados durante o jejum;
- Vinagre de maçã: ajuda a segurar o jejum, pois provoca sensação de saciedade;
- Sal na água: tome para não deixar de consumir eletrólitos, evitando enxaquecas geradas pela sua ausência.
Quebra do jejum
É importante que a primeira refeição após o jejum (ainda) não contenha gorduras, vegetais, glúten ou laticínios, pois são alimentos que podem inflamar, inchar ou gerar uma sensibilidade no sistema digestivo que está fragilizado pelo período de repouso.
Drª Vanessa Gama orienta que esta refeição seja de baixo índice glicêmico, ou seja: com proteínas, gorduras que sejam insaturadas e carboidratos “apenas” complexos.
“Isso porque se um dos objetivos do jejum é reequilibrar condições metabólicas, dentre elas o controle da insulina, hormônio que metaboliza carboidratos, uma refeição repleta de carboidratos simples, por exemplo, elevaria muito essa insulina abruptamente perdendo todo o propósito do jejum e até descompensando o metabolismo.”
Para o consumo de proteínas imediatamente após o período de jejum, a nutricionista recomenda os wheys da Bodyfarma Nutrition.
“O Vanilla Whey e Cacao Whey podem ser utilizados nas refeições para quebra de jejum. Sendo fontes de whey isolado e hidrolisado podem, por exemplo, acompanhar uma boa fonte de gorduras, como o abacate ou um leite vegetal e comporem uma ótima opção pós jejum.”
Experimente os wheys da Bodyfarma!
Vanilla Protein
[button et_class=”” target=”_self” style=”small black” url=”https://bodyfarma.com.br/vanilla-whey-protein/” icon=”” title=”Saiba mais”]
Cacao Protein
[button et_class=”” target=”_self” style=”small black” url=”https://bodyfarma.com.br/cacao-whey-protein-isolado-hidrolisado/” icon=”” title=”Saiba mais”]
Onde encontrar a nutri?
A Nutricionista especializada em Emagrecimento com base na Nutrição Genética e Comportamental, Drª Vanessa Gama, realiza acompanhamentos individualizados e programas em grupo. Para conhecer melhor seu trabalho e entrar em contato, siga a página no Instagram: @gamavanessa_.
